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19 de dez. de 2006

 

De esperança


Hoje pela manhã, em volta da Rodoviária Novo Rio uma criança estava sentada no chão, descalça, maltrapilha, sujinha mesmo. Nesse Rio de Janeiro abandonado por todos, passei meio apreensivo pelo menino. Ele estava de cabeça baixa e, meu Deus, era apenas uma criança, não estava matando, roubando ou mendigando. Com uma mão ele segurava um pedaço de plástico preto que lhe servia de trave, e com os dedos, chutava um anel de plástico como bola em direção à ela. Como toda criança, repito, como toda criança deveria estar fazendo até deixar de sê-la, ele estava brincando. Ele estava só brincando.

Que Deus abençoe ao menino, e a todos nós, neste Natal, em 2007, e sempre.

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