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21 de ago. de 2007

 

HAROLDA, GO HOME!


Guarda-chuvas. (Um sonho exclusivo da Harolda pra você!)


Guarda-chuvas! Muitos guarda-chuvas! Num armário cheio de guloseimas também. É nisso que estou metida: Tráfico internacional de guarda-chuvas.

Sou uma boba. Não sou uma criminosa, afinal. Somente tarada por doces. Acho que me encurralaram. Dormi no ponto. Me olharam estranho quando entrei nesse hotel de capa de chuva e sombrinhas: uma aberta e duas fechadas no braço. Era demais. Não estava chovendo. Me denunciei.

Estou relaxando. Foi isso. Muita vontade de comer chocolate, acho. Agora estão lá embaixo, e me cercando atrás da porta. Devo saltar? Devo lançar-me à morte, como ato último?

Eu me lanço, pois. Imaginei que veria lá embaixo os policiais, o exército, as pessoas que me querem presa, as pessoas que se molham na chuva por minha culpa. Mas não, nada disso. Nenhum deles, apenas meninos, rapazes, bonitos, lindos, ricos, charmosos, ao lado de seus carros 0km, e todos gritando meu nome: Harolda! Harolda! HAROLDA!

Estou caindo nos braços deles. Estou perdida, eu sei disso. Vou me perder para sempre no colo desses homens. Eu sou a mulher mais desejada do mundo. A ladra de guarda-chuvas.



-texto por Rodrigo Sava e Suel Fruvasc, em janeiro de 2005-

9 de ago. de 2007

 

987

A matemática permeia todas as coisas.
Acusam a perfeita ciência de fria, mas ela é brilhante.
Tomemos por base uma seqüência simples: 987.

Quem não sabe nossa matemática não perceberá a química intrínseca aos números.
Não verá a alquimia que os envolve,
Na multiplicação dos elementos do dia-a-dia, produzindo ouro.

A matemática é quente. Você me deixa fervendo.
Posso contar a luz das estrelas de sua constelação.
Você ilumina, aquece,
E como a matemática, brilha.

987.
Um dia você me aparece, e em meu coração se estabelece.
E os números tornam-se infinitos.


Teamo, Mel ^^

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