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18 de set. de 2009

 

Prezado leitor, Os Contos de Todos Nós na Bienal

O Coelho branco, um dos primeiros executivos estressados de que temos notícia, vivia como nós, de olho no relógio, vendo as horas escorrerem ágil e inescrupulosamente, tal a tela de Salvador Dali.

Mesmo no País das Maravilhas havia a pressa, o dever do prazo, a passagem inegociável do tempo.

Nas editoras, a todo momento aproximam-se e explodem os deadlines, os prazos para a entrega dos esboços, dos capítulos, dos livros inteiros.

Escritores mantém um dos olhos na folha em branco (ou tela em branco do word) e o outro nos personagens, nas situações, ou mesmo nos fatos, os que circulam na não-ficção. Alguns atingem a iluminação necessária para o terceiro olho, o qual usam para enxergar não só o relógio, como também o calendário, os resumos de vendas das editoras e outros indicativos financeiros.

Foi dito e talvez superado, que o ato de escrever demanda tempo. Dito fora que o fruto das palavras é de difícil cultivo, passa por entressafras, e demora a crescer. Mas ele, em algum momento, brota.

Porém, está além da pressa, da agilidade, do prazo e mesmo do tempo, um fenômeno (embora se repita) verificado em escritores: A inspiração.

É um fenômeno que transcende o ato de criar. Embora o texto literário só fique pronto após a edição e a revisão, a inspiração inicia o ato, ou o fecha. E também trabalha durante, entre suas linhas.

Graças a ela, pude ir contra a pressa, o prazo eo deadline de 13 de setembro de 2009. Atravessei a madrugada desse mesmo dia, e na Bienal do Livro pude entregar, no estande da Editora Hama, Prezado Leitor, o texto que integra o livro "Contos de Todos Nós", cujo lançamento será amanhã. Assim, convido você a conhecer os 20 contos vencedores dessa iniciativa da editora, de produzir e lançar um livro na mesma bienal. ;)


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