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3 de abr. de 2007

 

2 sisos


Milhares de dias depois, o beijo. Beijo inclassificável... No céu da boca, o paraíso!
E então os dentes. Um motor. Um grito. E o silêncio.
Mas afinal palavras pululavam no papel, qualquer papel. Todo pedacinho de papel era alvo, era bilhete, livro, espetáculo.
E no carro um conto de sorvete de abacaxi surrupiava a realidade em meio ao frio do refrigerador.
Daí o sorvete penetrou a realidade, e a doçura espalhou-se pelo ar. Creme, limão, e nada de beijos, senão...
Dois sisos. Dois dias inteiros. Muito, muitíssimo difícil. Com certeza há algo de muito engraçado nisso. E afinal, a política do pouco é muito. E chega de sorvete por enquanto.
E nunca poderia saber o quão difícil é ficar sem esses beijos. Totalmente, absolutamente impossível.

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