.comment-link {margin-left:.6em;}

13 de fev. de 2007

 

Abre-alas, Fotolog!

Entre amigos, é natural um ficar ao lado do outro, oferecendo uma palavra amiga quando se está muito feliz, ou de alento quando se está com o coração apertado, ou precisando de carinho e atenção.

E atualmente, sentir-se assim é bastante comum. E não é euforia, transtorno bipolar, melancolia, mania ou mesmo T.O.C. (transtorno obssessivo-compulsivo).

Pode ser apenas o hábito de manter fotologs pessoais.

Haja coração, como diria Galvão Bueno. Diariamente abrimos nossos álbuns, dividimos com o mundo nossos momentos, para sempre registrados. Postamos nossas vidas.

E vida não é brincadeira. Eu dou valor à minha, você faz o mesmo com a sua. Exibindo nossa trajetória pela internet, descobrimos quem se afeiçoa a ela, quem compartilha conosco idéias, sonhos, histórias ou mesmo imagens. Imagens?

Sim, imagens. Muitos de nós estão nessa de flogs pelo barato de mostrar a cara, de provocar a imaginação, tornar-se populares, ou simplesmente fazer inveja a outrem – é preciso admitir!

Outros estão nessa para... para... bem, estão nessa de forma tão natural, e isso se tornou algo tão enraizado no nosso dia-a-dia, que explicar o porquê de ter um “diário virtual ilustrado” soa tão absurdo quanto mostrar seu velho álbum de fotografias e alguém querer saber porque você andou tirando e guardando fotos de si mesmo e dos outros.

A maioria, portanto, segue vivendo, digo: acordam, escovam os dentes, tomam banho, comem, estudam, trabalham, assistem tevê, navegam na internet, fazem academia, e etc. E nos intervalos de tudo isso acompanham seus flogs.

E para muitos, são esses intervalos são os momentos mais tensos do dia. É quando ficamos com o coração apertado, sentimento de abandono, necessidade de carinho e atenção...

Nessa hora (que quiçá dura o dia todo ou todos os dias) vamos e voltamos, olhamos de rabo de olho para o micro, e repetidamente conferimos se entrou um novo comentário. Ah, felizes aqueles que bloqueiam essa ferramenta... Felizes e livres.

De todo modo, damos aquele tapinha online nas costas dos amigos, quando comentamos em seu flog. Não importa que seja aquele festival de ois e tchaus, emoticons batidos, ou o velho “adorei a foto”. Tudo conforta, tudo é bem-vindo.

E é esse o espírito dos flogs: contar histórias, a sua, a nossa, a própria história de quem quer que fotografe, e compartilhar com o planeta o resultado. Com os flogs, a fotografia passou a ser uma atividade ainda mais difundida, pois a produção escoa mais fácil, e com as máquinas digitais, todos podem brincar à vontade.

Eu adoro brincar com fotos, ainda sou um amador, no sentido literal da palavra. Não tenho um flog pessoal agora, o que não significa que não terei um dia, mas de vez em quando esse blog e o recém-criado flog do Noções servem para colocar algumas fotos de olhares meus.

Alguns olhares me chamam a atenção, e me fazem refletir. Algumas vezes penso em absurdos, outras vezes em melodias, outras tantas em historinhas.

Quando calho de escrever o que penso sobre uma foto, sempre acabava postando aqui com o subtítulo de “Fotolog”. Como agora há o flog do Noções, farei diferente:

Semana que vem postarei uma foto e sua devida reflexão aqui, enquanto que no flog do Noções outra foto com outro comentário serão postados na mesma terça. Será uma espécie de “conversa” entre sites, ou um convite à arte.

Sintam-se à vontade para comentar as imagens então, e para refletir sobre elas. Dizem que as imagens valem mais que mil palavras. Que tal invertermos isso?

Aquele abraço.

-Rodrigo Sava-
Flog do Noções: http://www.fotolog.com/nocoesurbanas

Comments:
Muito humano seu post.
É incrível como escrever sobre pessoalidades na internet chame tanta atenção para ler e tão pouca atenção para comentar e se expor.
 
Postar um comentário



<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?