22 de dez. de 2009
As 5 maiores musas pop de todos os tempos da última semana!
Quando o companheiro The Batman, amigo escriba do http://catapop.blogspot.com/ , me convocou para eleger numa lista, 5 moçoilas importantes para o universo nerd (também conhecido como cultura pop, eu acho), confesso que arregalei os olhos, e gelei: Jamais participei dessas correntes, nem mesmo tinha sido "amaldiçoado" naquelas brincadeiras do fotolog, nas quais éramos forçados pelos nossos "amigos" a responder perguntas pessoais ou coisa que o valha. Mas, recuperado do baque, posso afirmar que comecei a curtir a idéia de realizar uma lista como essa, inclusive pelo fato de ter gostado pacas de ler a lista do Catapop e um artigo do Luwig http://pulseluwig.blogspot.com/ . Bom, como sempre, o maior impeditivo para redigir era o tempo. Continua sendo, mas cá estou a escrever exatamente à uma da manhã de 21 para 22 de dezembro. Vamos lá, sem muito pensar:
Da TV:
A primeira mocinha que me veio à cabeça foi a Aline, a jovem devoradora de homens das tirinhas de Adão Iturrusgarai. Vez ou outra li as tiras, e a encarava como uma doidinha tarada, mas decidida e impulsiva. Recentemente, a Rede Globo emplacou um seriado baseado na personagem, onde a Aline, acompanhada de seus dois 'namoridos', é vivida pela Maria Flor, uma atriz-mignon-quase-ninfa-de-boca-grande.
Como todo fã (mesmo que a rigor eu não fosse exatamente um fanboy dela), fui xiita com as diferenças em relação aos quadrinhos, principalmente o desinteresse pelo sexo que a mocinha desenvolveu, inversamente proporcional ao interesse dela por... moda.
Porém, episódio após episódio percebi que ali nascia um quase-clássico, uma obra adaptada com ótimo texto, com meticulosa direção de arte, ritmo, boas interpretações, e que possuía um triângulo amoroso digno de obras como Dona Flor e Seus Dois Maridos e Armação Ilimitada!
E o que torna Aline, a do seriado, uma musa para nós, é o fato de que ela é duplamente, loucamente e igualmente apaixonada por dois losers, confusos, sensíveis e... nerds!
Da Música:
Da Bahia temos visto estourar todo tipo de cantoras: Daniela Mercury, que nos anos da 90 dizia ser o canto daquela cidade (acho que falava de Salvador...). Ivete Sangalo, que com seu sucesso colocou seu nome feioso na boca dos brasileiros, e Cláudia Leitte, que tem voz grossa e potente como Ivete e um filho recém-nascido como Ivete. As baianas são tão privilegiadas que até mesmo os bumbuns cantavam (vide Carla Perez nos anos 90).
Mas uma delas possui maior atitude. Enquanto a maioria se rende ao popular e morto-vivo axé music, Pitty se lança ao gueto do roquenrol na terra do rebolado. Ela é a musa dos rapazinhos que usam preto no calor baiano. Ela fala (e canta) pelos que sofrem por amor com estilo e pelos que estão dispostos a chutar o balde sem se preocupar com o que virá depois.
Na literatura:
Conheci muito mal Ana Paula Maia. Isto é, numa visita a seu site conheci apenas uma parte do que ela pode oferecer. A editora Record a conhece melhor que eu, e publicou seu primeiro livro "Entre rinhas de cachorro e porcos abatidos". Sou suspeito para falar, e assim, portanto, suspeito para indicá-la como musa aqui, mas o que posso fazer? Ela alcança uma crueldade preconceituosa e atrasadamente vista apenas em homens. Ela cria imagens de rara violência e poesia que só vemos praticamente nos filmes do Tarantino e nos quadrinhos do Warren Ellis e Mark Millar.
Ao invés de falar dela, acho que vou conhecê-la melhor: Ler seu livro.
No cinema:
Eu ainda não vi Garota de Rosa Shocking. Mas já vi Gatinhas e Gatões, e - graças a Deus consegui assistir numa bela madrugada - O Clube dos Cinco. E é por tudo que vi (e pela aura de mistério pelo que ainda não vi) que tenho Molly Ringwald como a musa nerd do cinema, mesmo após o fim dos anos 80, 90 (e talvez até que o mundo acabe em 2012).
A ruiva nunca precisou de um sorriso fácil, de pagar peitinho ou fazer escândalo para cair nas graças dos espectadores. Com sua cara e jeito de moça normal, Molly conquistou corações de marmanjos e quetais por sintonizar em nossas mentes a estação onde podíamos ouvir o canto de sereia da mulher possível, da mulher que estava próxima de cada um de nós, com defeitos e qualidades, que podia rir e ficar séria, relaxada ou concentrada, vivendo, enfim. Na foto, Molly posa na atualidade, com seus companheiros de Clube dos Cinco.
Nos quadrinhos:
Desde King Kong, inseriu-se em nosso insconsciente coletivo a possibilidade de uma mocinha atrair-se por uma besta. Vide a Bela e a Fera. Mas nunca houve uma 'mocinha' como Abigail Arcane.
A gata de cabelos pretos e mechas brancas, que lembravam os da noiva de Frankenstein, era a namorada de ninguém menos que o Monstro do Pântano. A bela esteve ao seu lado nos piores momentos, nas melhores histórias de todas as fases da revista. Em minha mente afetada pelo sono e pelo barulho do ventilador na madrugada quente, penso que o relacionamento de Abby com a criatura do pântano, confusa e bizarra, poderia ser uma metáfora para lovestories entre pessoas de mundos diferentes...
Bom, divagações à parte, Abby é uma mulher forte, livre e liberal, em plenos anos 80* uma mulher do século 21.
*A fase do Alan Moore foi nos anos 80.
Da TV:
A primeira mocinha que me veio à cabeça foi a Aline, a jovem devoradora de homens das tirinhas de Adão Iturrusgarai. Vez ou outra li as tiras, e a encarava como uma doidinha tarada, mas decidida e impulsiva. Recentemente, a Rede Globo emplacou um seriado baseado na personagem, onde a Aline, acompanhada de seus dois 'namoridos', é vivida pela Maria Flor, uma atriz-mignon-quase-ninfa-de-boca-grande.
Como todo fã (mesmo que a rigor eu não fosse exatamente um fanboy dela), fui xiita com as diferenças em relação aos quadrinhos, principalmente o desinteresse pelo sexo que a mocinha desenvolveu, inversamente proporcional ao interesse dela por... moda.
Porém, episódio após episódio percebi que ali nascia um quase-clássico, uma obra adaptada com ótimo texto, com meticulosa direção de arte, ritmo, boas interpretações, e que possuía um triângulo amoroso digno de obras como Dona Flor e Seus Dois Maridos e Armação Ilimitada!
E o que torna Aline, a do seriado, uma musa para nós, é o fato de que ela é duplamente, loucamente e igualmente apaixonada por dois losers, confusos, sensíveis e... nerds!
Da Música:
Da Bahia temos visto estourar todo tipo de cantoras: Daniela Mercury, que nos anos da 90 dizia ser o canto daquela cidade (acho que falava de Salvador...). Ivete Sangalo, que com seu sucesso colocou seu nome feioso na boca dos brasileiros, e Cláudia Leitte, que tem voz grossa e potente como Ivete e um filho recém-nascido como Ivete. As baianas são tão privilegiadas que até mesmo os bumbuns cantavam (vide Carla Perez nos anos 90).
Mas uma delas possui maior atitude. Enquanto a maioria se rende ao popular e morto-vivo axé music, Pitty se lança ao gueto do roquenrol na terra do rebolado. Ela é a musa dos rapazinhos que usam preto no calor baiano. Ela fala (e canta) pelos que sofrem por amor com estilo e pelos que estão dispostos a chutar o balde sem se preocupar com o que virá depois.
Na literatura:
Conheci muito mal Ana Paula Maia. Isto é, numa visita a seu site conheci apenas uma parte do que ela pode oferecer. A editora Record a conhece melhor que eu, e publicou seu primeiro livro "Entre rinhas de cachorro e porcos abatidos". Sou suspeito para falar, e assim, portanto, suspeito para indicá-la como musa aqui, mas o que posso fazer? Ela alcança uma crueldade preconceituosa e atrasadamente vista apenas em homens. Ela cria imagens de rara violência e poesia que só vemos praticamente nos filmes do Tarantino e nos quadrinhos do Warren Ellis e Mark Millar.
Ao invés de falar dela, acho que vou conhecê-la melhor: Ler seu livro.
No cinema:
Eu ainda não vi Garota de Rosa Shocking. Mas já vi Gatinhas e Gatões, e - graças a Deus consegui assistir numa bela madrugada - O Clube dos Cinco. E é por tudo que vi (e pela aura de mistério pelo que ainda não vi) que tenho Molly Ringwald como a musa nerd do cinema, mesmo após o fim dos anos 80, 90 (e talvez até que o mundo acabe em 2012).
A ruiva nunca precisou de um sorriso fácil, de pagar peitinho ou fazer escândalo para cair nas graças dos espectadores. Com sua cara e jeito de moça normal, Molly conquistou corações de marmanjos e quetais por sintonizar em nossas mentes a estação onde podíamos ouvir o canto de sereia da mulher possível, da mulher que estava próxima de cada um de nós, com defeitos e qualidades, que podia rir e ficar séria, relaxada ou concentrada, vivendo, enfim. Na foto, Molly posa na atualidade, com seus companheiros de Clube dos Cinco.
Nos quadrinhos:
Desde King Kong, inseriu-se em nosso insconsciente coletivo a possibilidade de uma mocinha atrair-se por uma besta. Vide a Bela e a Fera. Mas nunca houve uma 'mocinha' como Abigail Arcane.
A gata de cabelos pretos e mechas brancas, que lembravam os da noiva de Frankenstein, era a namorada de ninguém menos que o Monstro do Pântano. A bela esteve ao seu lado nos piores momentos, nas melhores histórias de todas as fases da revista. Em minha mente afetada pelo sono e pelo barulho do ventilador na madrugada quente, penso que o relacionamento de Abby com a criatura do pântano, confusa e bizarra, poderia ser uma metáfora para lovestories entre pessoas de mundos diferentes...
Bom, divagações à parte, Abby é uma mulher forte, livre e liberal, em plenos anos 80* uma mulher do século 21.
*A fase do Alan Moore foi nos anos 80.
Comments:
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Aline, o programa, começou bem bobinho, mas conforme os atores ficavam mais à vontade em seus personagens, a série foi melhorando. Maria Flor é adorável.
Pitty não é muito minha praia, mas é uma bênção que haja alguém fazendo rock nesta terra. Não a acho bonita, mas ela é inteligente.
Paula Maia entra na lista de "must read".
Esse filmes sobre o fim da adolescência nos anos 80 eram bem interessantes e viraram um gênero próprio. Pena que a maioria daqueles atores são se criou - ou o momento deles simplesmente já passou.
Sobre Abby Cane, ela passa por umas belas encrencas pra viver esse amor estranho e protagoniza uma das mais curiosas sequências dos quadrinhos de todos os tempos, quando come uma raiz produzida pelo corpo do Monstro do Pântano e entra em delírio lisérgico. Ao voltar a si, pergunta: "isso quer dizer que nós fizemos sexo?". Demais! =)
Abraço, Rodrigo!
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Pitty não é muito minha praia, mas é uma bênção que haja alguém fazendo rock nesta terra. Não a acho bonita, mas ela é inteligente.
Paula Maia entra na lista de "must read".
Esse filmes sobre o fim da adolescência nos anos 80 eram bem interessantes e viraram um gênero próprio. Pena que a maioria daqueles atores são se criou - ou o momento deles simplesmente já passou.
Sobre Abby Cane, ela passa por umas belas encrencas pra viver esse amor estranho e protagoniza uma das mais curiosas sequências dos quadrinhos de todos os tempos, quando come uma raiz produzida pelo corpo do Monstro do Pântano e entra em delírio lisérgico. Ao voltar a si, pergunta: "isso quer dizer que nós fizemos sexo?". Demais! =)
Abraço, Rodrigo!
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